Discografia

tradição portuguesa

Com a descoberta de uma voz própria como cantor, e a sua vocação para as rimas brejeiras e divertidas, surgiu um dos percursos mais sui generis e originais da música portuguesa dos últimos quarenta anos.

Quim Barreiros diz que “o primeiro contrato discográfico que assinei com a Rádio Triunfo era vitalício; quer dizer prendia-me a essa editora para o resto da vida. Meteram-me o contrato à frente, não o li e assinei. Só depois é que me avisaram, eu consegui livrar-me daquilo e comecei a gravar para outras editoras. Gravei muito para o Arnaldo Trindade (responsável pela lendária editora portuguesa Orfeu), gravei para a Sassetti, para a Alvorada, para a Roda, que era uma etiqueta da Valentim de Carvalho; gravei para quase toda a gente. E os contratos eram feitos disco a disco: pagavam-me quinhentos escudos por cada número, se fosse para um single, e três contos por doze números, se fosse para um LP. E como eu tinha muita facilidade em gravar depressa, conseguia fazer um LP numa tarde: papava três continhos em poucas horas de trabalho”.

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